O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (21) que a morte do papa Francisco, aos 88 anos, foi causada por um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. De acordo com o comunicado oficial, o pontífice sofreu um AVC cerebral, entrou em coma e teve um colapso cardiocirculatório irreversível às 7h35, horário de Roma (2h35 em Brasília).
A certidão médica apontou ainda que o quadro clínico foi agravado por pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabetes tipo II. A morte foi confirmada por registro eletrocardiotanatográfico, procedimento que atesta a parada total da atividade elétrica do coração.
Francisco faleceu menos de um mês após ter recebido alta hospitalar, onde esteve internado justamente para tratar a pneumonia. No domingo, um dia antes do óbito, ele apareceu pela última vez em público durante a missa de Páscoa, no Vaticano, quando fez uma breve saudação aos fiéis.
Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro papa latino-americano e também o primeiro jesuíta a comandar a Igreja Católica. Ele assumiu o papado em 2013 e permaneceu no cargo por quase 12 anos.