GOLPE DA CHAMADA DE VÍDEO: Embasa alerta público sobre crime no WhatsApp

AEmbasa emitiu um alerta à população após registrar, neste mês de abril, os primeiros casos de um novo golpe aplicado por criminosos via WhatsApp. Os estelionatários se passam por representantes da empresa e, durante chamadas de vídeo, solicitam o compartilhamento da tela do celular das vítimas — sob o pretexto de resolver supostos problemas em faturas de água e esgoto.

Ao obter acesso remoto à tela do dispositivo, os golpistas conseguem visualizar dados sensíveis, especialmente de aplicativos bancários, e realizar transferências e outras fraudes em tempo real.

“Essa modalidade de golpe se aproveita da imagem de empresas públicas ou de grande credibilidade para enganar as vítimas”, explica João Ricardo Souza, gerente de relacionamento com os usuários da Embasa. Ele reforça que a empresa não realiza atendimentos por chamada de vídeo, tampouco solicita senhas ou compartilhamento de tela.

Como o golpe funciona

O golpista inicia contato pelo WhatsApp, alegando haver um erro na cobrança ou fatura da Embasa. Durante a conversa, convence a vítima a entrar em uma chamada de vídeo e, nela, pede para compartilhar a tela do celular. A partir desse momento, o criminoso pode capturar senhas, códigos de segurança e até acessar aplicativos em tempo real.

A recomendação da empresa é clara: nunca compartilhe a tela do celular com desconhecidos. “É importante desconfiar de mensagens com tom de urgência, promessas de solução imediata ou ameaças de corte do serviço. Confirme sempre o número do contato nos canais oficiais da Embasa”, orienta João Ricardo.

Canais de atendimento seguros

A Embasa reforça que seus únicos canais oficiais são:

Outros golpes em circulação

Além da fraude por chamada de vídeo, a empresa também alerta para golpes envolvendo falsas segundas vias de conta, com boletos ou QR Codes gerados por sites e perfis falsos. Esses documentos direcionam o pagamento diretamente para contas de golpistas.

A dica da Embasa é atenção redobrada ao realizar pagamentos. Em casos de Pix, é essencial conferir se o CNPJ é o da empresa (13.504.675/0001-10) e se a instituição pagadora é o BCO Citibank S.A. Já em boletos, o código de barras deve sempre começar com 82.

Por fim, a empresa pede que todas as tentativas de golpe sejam denunciadas às autoridades policiais, para que os responsáveis possam ser identificados e punidos.